Qualquer Outro Lugar - A. G. Howard
Autora: A. G. Howard
Editora: Novo Conceito
Páginas: 415
Ano da publicação: 2016
Depois de sobreviver ao baile de formatura, Alyssa aceita seu lado intraterreno e amplia sua perspectiva e seus poderes. Ela está determinada a resgatar as pessoas e os intraterreno que ama, mesmo que isso implique desafiar a Rainha Vermelha para uma batalha definitiva.
A única maneira de entrar no País das Maravilhas, agora que a toca do coelho está fechada, é atravessando o mundo do espelho – uma dimensão paralela repleta de exilados mutantes e violentos.
Junto com Jeb e Morfeu, Alyssa viaja até o coração da magia e do caos para consertar tudo que saíra errado. Eles devem salvar o País das Maravilhas da ruína e da destruição que o assola.
Mas mesmo que eles sejam bem-sucedidos e saiam com vida, poderão verdadeiramente viver felizes para sempre?
Quem esperou por quase dois anos pela continuação dessa saga? Eu mesma. MAS ELE CHEGOU, e chegou arrasando e destruindo corações.
Nesse livro, Alyssa usa seu pai para conseguir entrar no País das Maravilhas, e é aqui que conhecemos mais sobre Thomas e sua ligação com o mundo intraterreno. Os dois entram no Mundo do Espelho, lugar para o qual intraterreno exilados são mandados.
É nesse lugar horrível e aterrorizante que Alyssa encontra um Jeb um tanto quanto “evoluído” e um Morfeu dependente do seu rival humano. Ela também percebe que, enquanto esteve fora, seus dois homens mudaram de postura e pensamento.
Os quatro então partem em busca da salvação do País das Maravilhas, e é quando juramentos entram em cena e prejudicam os planos de Morfeu. Alyssa acaba enfrentando a Rainha Vermelha, mas isso quase custa a sua vida.
Descobrimos o que acontece com o nosso querido triângulo amoroso, e é melhor do que imaginei. Alyssa não resiste mais a loucura do País das Maravilhas, mas tampouco deixa seu lado humano morrer. E é isso que a torna a melhor rainha para os intraterrenos.
Nesse livro final, vemos o quanto os personagens amadureceram do nosso primeiro contato com eles até agora. Tanto Alyssa quanto Morfeu e Jeb aprenderam a lidar com o lado louco de cada um, e como os fins justificam os meios (principalmente se tratando do Morfeu).
A história se passa em um mundo mais bizarro que o País das Maravilhas, e tudo vai dando tão errado que você deseja que Alyssa exploda todo mundo e seja feliz sozinha.
É nesse livro também que conhecemos mais o pai de Alyssa, a ligação de Alice com Lewis Carroll e o passado da Rainha Vermelha. Cheguei a ter até empatia pela coitada no fim.
Enfim, posso continuar falando sem parar sobre as maravilhas desse livro e o quão surpreendente ele foi. É um desfecho impressionante para uma história tão boa e excitante.
“Eu sou o vento.
Eu sou a fúria.
Eu sou o pandemônio.”